Antes de continuar, recomendo que leia a Parte 1.
Estou de volta para contar um pouco mais sobre minha jornada e dessa vez quero falar sobre meu primeiro videogame, o Atari. Eu sei que alguns de vocês vão pensar “nossa, mais um cara que vai falar que joga videogame desde a época do Atari”, mas a verdade é que eu mal lembro de ter curtido esse console (e pra ser sincero acho que muitos que dizem ter jogado desde a época do Atari e tem a idade próxima à minha também curtiram pouco ele).
Lembro de ter possuído na mesma época, dois modelos de Atari. Um deles era o Atari 2600 da Polyvox. O modelo era legal, principalmente por causa dos interruptores que ele possuía. Seu joystick embora fosse o padrão da época tinha uma pegada bem ruim, todo quadrado, com manche no centro e um botão vermelho em um dos cantos. Nas mãos de uma criança isso pouco parecia importar. Já o outro era um SuperGame VG3000 da CCE. Diferente do console da Polyvox, este era bem simples em sua construção. A pegada do joystick dele conseguia ser pior que o mencionado antes, com a construção retangular, um manche menor que ficava em um dos lados e um botão vermelho na lateral. O problema do VG 3000 era o fato do fio do controle ficar preso ao console. Além de ser uma bagunça na hora de guardar, se acontecesse um acidente com o controle, teria de levar o videogame junto pra conserto. A conexão de ambos os consoles com a TV se dava através da caixinha RF que mencionei na Parte 1 dessa saga.
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| SuperGame CCE VG3000 |
Eu tinha muitos cartuchos de Atari, mas não me recordo de ter jogado todos eles. Dentre estes posso citar Tennis, Pac Man, River Raid, Freeway, Fishing Derby e o controverso X-Man. Tennis e Pac Man dispensam apresentações. O primeiro por ser auto explicativo e o segundo por atravessar gerações, permanecendo praticamente o mesmo em todas as suas versões.
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| Pac Man: Um clássico |
River Raid era o famoso jogo onde você controlava um avião que sobrevoava um rio e tinha de passar por um monte de navios e aviões inimigos que tentavam a todo custo atrapalhar sua jornada. A inovação aqui ficava por conta de ter de repor seu tanque de combustível, passando por cima de alguns postos que ficavam espalhados durante as fases.
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| River Raid: Combustível é essencial para progredir no game |
Freeway é o famoso jogo da galinha atravessando a rua. O objetivo aqui era simples. No controle de uma galinha, você tinha de atravessar uma rodovia movimentada por carros. Não parecia ser desafiador, ao menos até avançar para as próximas fases. Acho que nem em GTA eu fui tão atropelado quanto nesse jogo. Existe outro jogo semelhante a este chamado Frogger, mas no lugar da galinha você controla um sapo. Tenho quase certeza de ter jogado ele também.
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| Freeway: Galinhas malucas atravessando ruas cheias de carros |
Fishing Derby era um jogo de pescaria. Não sei se Derby tem relação com o cigarro, mas aqui o objetivo era que dois pescadores competissem entre si para ver quem pegava mais peixes. Hoje em dia tem muitos simuladores de pesca, mas nunca joguei nenhum deles. Minhas experiências recentes com esse tipo de jogo são em títulos de sobrevivência e entre outros, como Monster Hunter World e Sea of Thieves.
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| Fishing Derby: Pesca e Cia no Atari |
O último, mas não menos importante é o X-Man. Quem não conhece esse título deve estar se perguntando “Um jogo da Marvel pro Atari?”. É aí que você se engana. Imagine um jogo do Pac Man, só que no lugar dele você controla um homem nu em um labirinto. Seu objetivo é percorrer esse labirinto até chegar em um quarto onde você encontrará uma donzela para viver momentos de luxúria. Mas não pense que será tarefa fácil. Neste mesmo labirinto você terá de despistar tesouras, bocas cheias de dentes e caranguejos que farão de tudo para assegurar que seu órgão reprodutor seja inutilizado. Agora você entende porque eu disse que era controverso, né? Esse jogo causou muita polêmica na época de seu lançamento, mas não vou me estender no assunto (quem sabe eu dedique um post pra ele no futuro).
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| X-Man: Polêmico e controverso |
Por enquanto é isso. Não chegamos nem na metade da jornada ainda e estou ficando ansioso para compartilhar as próximas experiências, até porque considero as mais importantes da minha jornada. Até lá!