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30 de dezembro de 2023

Um Ano de Pouca Jogatina

Já reparou que toda vez que faço uma postagem falo sobre minhas pretensões de ser mais ativo por aqui? Não foi o que aconteceu este ano. Aconteceu um turbilhão de coisas nesse tempo que, somadas a minha falta de criatividade, contribuiu para que eu não alimentasse o Prosa Gamer da forma que eu queria. Vou evitar entrar em detalhes, porque não é exatamente o foco que eu quero dar aqui.

Esse ano acho que joguei muito pouco. Se bem me recordo (e confesso, precisei conferir meu post anterior), joguei apenas Death Stranding e Final Fantasy até o meio do ano. Tinha planos de iniciar o Final Fantasy II, mas minha vontade simplesmente se esvaiu e eu deixei pra lá.

Jogar em PT-BR e entender tudo é bom demais! 

Ainda assim, tive a oportunidade de experimentar muita coisa esse ano. A demo do jogo Lies of P ficou disponível e eu joguei o suficiente para saber que preciso experimentar novamente quando houver a oportunidade. Cheguei a gravar a gameplay do jogo e deixei uns dois combates contra chefes, disponível no meu canal lá do Youtube.

Quem dera eu fosse tão bom assim.

Também tive a oportunidade de prestigiar a primeira edição de um evento retrogamer, a RetroCon. Me encontrei com amigos que há tempos não via, assim como conheci pessoalmente outros. Tudo bem que assim como qualquer outro evento, a RetroCon também tinha finalidade comercial, visto a quantidade de estande vendendo artigos retrô, mas com a Brasil Game Show cada vez mais cara e lotada, pelo menos pude ter aquela sensação de nostalgia dos primeiros eventos que participei.

O bacana é que havia fliperama e videogame disponível pra quem quisesse jogar e numa dessas acabei tendo contato novamente com um Dynavision. Joguei um pouco nele, mas não lembrava que o controle era tão rígido (e por isso vivia com calos nos dedos). No geral foi bem divertido. Pude tirar várias fotos pra guardar de recordação e dizer pros amigos que “eu fui, eu tava”.

Eu nem lembrava que tinha uma entrada de fone no Dynavision.

Aproveitando esse hype da RetroCon, convidei a esposa pra uma jogatina cooperativa. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de jogos cooperativos, então continuamos nossa aventura no It Takes Two. Conseguimos avançar bastante na história, comparados à última vez que jogamos, mas ainda sinto que falta muito a ser explorado. Eu gosto muito desse jogo, de verdade. O misto de emoções que eu sinto jogando ele não dá nem pra explicar. Acho que todo mundo devia ter essa experiência.

Confesso que esse foi um dos momentos mais complicados.

Esse final de ano acabei sofrendo um acidente que me deixará de “molho” alguns dias, então aproveitei pra jogar um pouco de Pokemon Yellow e Pokemon Crystal no Anbernic que comprei de presente pra esposa e também liguei o Playstation 2 pra família jogar (embora esteja com dificuldades com o OPL).

Aconteceram algumas outras coisas, como a minha placa-mãe perdendo um componente imprescindível para ler a placa de vídeo, mas fazer o que. Pra minha sorte, Retro Games ainda existem e são tão (ou mais) divertidos quanto os games atuais.

Acho que a minha retrospectiva de 2023 é essa. Depois de reler o texto, fiquei na dúvida se a jogatina foi tão pouca assim ou se esse é o peso da vida adulta. Até a próxima, valeu!