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5 de maio de 2022

Minha Trajetória Gamer – Parte 5

Antes de continuar, recomendo que leia a Parte 4.

Falaê, beleza? Já faz um tempo que eu não posto nada novo aqui não é? Hoje eu vim para mudar isso. 

Quero continuar contando minha jornada gamística. Ainda estamos na terceira geração e o Dynavision continua rendendo muito pra mim. Como prometi na postagem anterior, venho falar sobre dois outros jogos que me marcaram muito naquela época.

O primeiro deles é o Teenage Mutant Ninja Turtles II - The Arcade Game (sim, é esse nome comprido mesmo). Trata-se de um jogo de um dos meus desenhos favoritos da infância, as Tartarugas Ninja.

O jogo lançado em 1990 foi desenvolvido pela Konami e inicialmente tratava-se de um jogo de Arcade, mas que logo foi portado para o famoso NES. Nessa versão foram incluídos dois níveis extras, mas o real é que eu não lembro exatamente até onde consegui avançar no jogo. O estilo dele era um dos meus favoritos na época, o Beat 'em Up, o famoso briga de rua. No controle de uma das quatro tartarugas, Leonardo, Raphael, Michelangelo e Donatello, tínhamos de defender as ruas do famoso Clã do Pé, liderados pelo Destruidor. Muitos personagens do desenho deram a cara no jogo, como a repórter April O'Neil, Mestre Splinter e os capangas mais famosos do Destruidor, Bebop e Rocksteady.

E assim iniciava-se mais uma aventura das Tartarugas Ninja!

Uma das coisas que mais me chamaram a atenção no jogo, além do fato de ser multiplayer – quem me conhece sabe o quanto eu me amarro em jogos cooperativos – eram as propagandas que haviam no jogo. Esses dias estava navegando pelo Twitter quando me deparei com notícias que falavam sobre a Sony e Microsoft considerarem em um futuro próximo inserir propagandas nos jogos. Vi que muitos citaram a propaganda do energético Monster dentro do jogo Death Stranding, mas o que talvez poucos saibam é que esse tipo de prática veio de muito antes. Não sei dizer se iniciou com Tartarugas Ninja, mas era engraçado ver que nas fases havia propaganda a rodo do Pizza Hut, o que casava perfeitamente com o jogo. Acho que naquela época o Pizza Hut nem era tão conhecido no Brasil assim, mas vez ou outra a gente via por aí.

Santa Tartaruga! A propaganda é a alma da negócio.

Outro jogo que tenho em mente e devo falar a respeito é o Somari. Muitos lembram desse jogo como sendo um hackrom do jogo Sonic the Hedgehog da SEGA. para NES. Nele, você controla o Mario – sim, o famoso encanador da Nintendo – nas fases do Sonic. Mas não é sobre esse jogo que iremos falar.

O Somari sobre o qual irei falar aqui é o Super Mario e Sonik 2. Apesar do nome super estranho, trata-se de uma hackrom de Chip 'n Dale Rescue Rangers 2 – a continuação do jogo do Tico e Teco que eu trouxe no na parte anterior. Acabei me acostumando a chamar o jogo de Somari, pois a fita que eu locava tinha justamente essa inscrição – ou pelo menos era o que eu me lembrava.

A fita era idêntica a essa, com exceção do nome, eu acho.

O jogo seguia a mesma premissa do jogo anterior do Tico e Teco, um jogo de plataforma. O objetivo era simples, encarar uma fase cheia de inimigos até chegar ao chefão. Além de suporte para multiplayer, esse jogo tinha um diferencial: a mistura de personagens de franquias famosas na época. Mario, Sonic e Tico (não tinha o Teco) se juntavam em uma escolha bizarra de paleta de cores para salvar o mundo. Sério, tinha personagem de tudo que era cor. O engraçado era ver a dobradinha Mario e Sonic no jogo, já que por se tratarem de empresas rivais na época, jamais imaginaríamos que isso pudesse ser possível algum dia. Até que alguém foi lá e fez.

Quem diria que no futuro esses dois iriam se juntar, hein?

Por enquanto é isso. Sei que já não postava algo há muito tempo, mas vou me esforçar pra trazer mais conteúdo para você em um espaço de tempo cada vez menor, caro leitor. Essa saga do Dynavision não acabou e eu ainda tenho algumas histórias para contar. Até a próxima! Valeu!